
A ciência tem buscado soluções para ajudar na mitigação da ´poluição do meio ambiente. Confira as últimas novidades desevolvidas por brasileiros.
O desafio da poluição plástica
A poluição por plásticos é um dos maiores desafios ambientais da atualidade. Anualmente, cerca de 350 milhões de toneladas de plástico tornam-se resíduos, sendo que 40% desse volume corresponde a embalagens. Apesar dos esforços para aumentar a reciclagem, apenas 15% desse material é reciclado, enquanto a maioria acaba em aterros, segundo dados do Credit Suisse publicados pela Exame.
Uma solução inovadora liderada por cientistas brasileiros
Diante desse cenário, cientistas brasileiros deram um passo revolucionário no combate à poluição plástica. Pesquisadores da Universidade de Sorocaba (Uniso), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do ABC (UFABC), desenvolveram uma abordagem biotecnológica inovadora: comunidades microbianas capazes de degradar plásticos como polietileno (PE) e tereftalato de polietileno (PET).

Coordenado pelo professor Fábio Squina, o estudo identificou uma linhagem de Pseudomonas sp, chamada BR4, que não apenas decompõe o PET, mas também produz polihidroxibutirato (PHB), um bioplástico de alta qualidade. Esse material tem maior flexibilidade e resistência, podendo ser usado na fabricação de embalagens sustentáveis e até mesmo em aplicações biomédicas.
Como funciona essa nova tecnologia?
O estudo mapeou os mecanismos genéticos envolvidos na degradação de plásticos, revelando que as bactérias atuam em conjunto por meio de interações cooperativas e vias metabólicas especializadas. Isso significa que, ao invés de um processo lento e ineficiente, os microrganismos trabalham de forma otimizada para quebrar os polímeros plásticos e convertê-los em novos materiais sustentáveis.
O impacto ambiental e os próximos passos
O impacto ambiental dessa descoberta é promissor. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e esse volume pode triplicar até 2040. Além de ameaçar a vida marinha, os microplásticos afetam os ecossistemas terrestres e podem prejudicar a saúde humana.
Enquanto os governos ainda buscam soluções para reduzir a poluição, avanços como esse mostram o papel essencial da inovação científica. O próximo desafio da pesquisa é otimizar as enzimas e microrganismos para degradar plásticos mais resistentes, ampliando ainda mais seu impacto.
Como sua empresa pode fazer a diferença?
A solução para o problema dos resíduos plásticos também passa por iniciativas empresariais. Empresas que investem em gestão de resíduos e na compensação ambiental, como as oferecidas pela eureciclo, podem contribuir significativamente para reduzir o impacto ambiental de suas embalagens.
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