Já se perguntou o quão irreversível são os impactos ambientais para o Planeta? Neste artigo iremos discutir essa questão, bem como a relação com o tipo de consumo que exercemos.
Em 50 anos existirá nos oceanos mais plásticos do que peixes. E isso só não é pior do que a quantidade de bitucas de cigarro descartadas incorretamente que atualmente correspondem a mais da metade do lixo encontrado em mares.
Com as catástrofes ambientais cada vez mais recorrentes, é impossível não se perguntar: o planeta ainda consegue se regenerar?
Ou ainda: a crescente quantidade de alertas são apenas um exagero de um grupo de ambientalistas descontrolados?
Vamos explorar neste artigo alguns dos estudos mais comentados sobre esse assunto, para entendermos juntos o impacto que a degradação ambiental pode ter a longo prazo e se existe alguma relação com o consumo exagerado.
Preparada(o) para descobrir o tamanho da sua pegada na Terra? Continue lendo.
Recursos finitos
Quando falamos da capacidade regenerativa do planeta estamos falando da capacidade de reposição dos recursos naturais frente ao consumo humano. E quando falamos de recursos naturais podemos segmentar em dois tipos: os renováveis e os não renováveis.
Quer ver um exemplo de recurso não renovável? É só pensar que a gasolina utilizada para abastecer um carro é proveniente do petróleo, que é um recurso que demora MILHARES de anos para ser formado, muito mais do que o tempo que levaremos para consumir as principais reservas conhecidas até hoje.
Agora, quando falamos de um recurso renovável, podemos pensar na energia obtida por meio da luz do sol. A luz do sol é um recurso renovável pois é disponível (regenerado) em uma velocidade maior do que a nossa velocidade e capacidade de consumo.
Tente pensar nos poucos objetos que estão a sua volta: eles são compostos por recursos renováveis ou não-renováveis? Fazer esse exercício nos permite tomar decisões de consumo mais conscientes. Afinal, a finitude de recursos não renováveis pode tornar muito mais difícil a obtenção de objetos como celulares, computadores e carros, isso em apenas algumas décadas.
Você já conhece o Dia de Sobrecarga na Terra?
Pensando no conceito de finitude dos recursos na Terra, foi estipulado o Dia de Sobrecarga na Terra (Earth Overshoot Day), que diferente do que se imagina inicialmente, não se trata de um filme ou data comemorativa, mas sim de um conceito que marca o dia em que o consumo de recursos ultrapassou a quantidade de recursos disponível para aquele ano.
Por exemplo, em 2018, o overshoot day foi no dia 1 de agosto, a partir desta data o planeta estava consumindo mais do que seria o suficiente para o resto do ano.
Nesse sentido, o Dia de Sobrecarga da Terra, é mais do que um conceito, é também um movimento que visa conscientizar as populações de diversos países para que o esgotamento dos recursos anuais da terra tardem anualmente entre 5 e 4 dias. Desta forma é possível que até 2050 o consumo e a disponibilidade de recursos estejam em equilíbrio.
Esse equilíbrio é baseado no conceito de sustentabilidade, onde utiliza-se alternativas para garantir recursos não somente para essa como também para as próximas gerações.
Importante apontar que o conceito foi criado pelo economista Adam Simms e posteriormente virou um movimento ambiental por meio da organização Global Footprint Network. Inclusive eles possuem uma calculadora online para sua pegada ambiental. E aí? A quantas anda seu impacto no Planeta?
A Terra conseguirá se regenerar?
Alguns cientistas defendem que a vida na Terra, ainda que exploremos ao máximo, se manteria. Isso porque existem bactérias e insetos que sobreviveriam a baixa de recursos naturais, inclusive de oxigênio.
Então sim, o Planeta ainda conseguiria sobreviver diante de um estilo de vista extremamente consumista da sociedade humana. A questão é que a perda de diversidade e de recursos essenciais à vida e atividades humanas estariam abalados.
Segundo estudo, restariam apenas 60 anos para continuarmos a ter solo cultivável, visto que a extensiva atuação da agropecuária tem diminuído a fertilidade a níveis acelerados.
E se você acha que a utilização de fertilizante químico poderia melhorar esse cenário, está enganado. Além de extensivos agrícolas contaminarem a água que bebemos e afetar a saúde humana, o mesmo causa o empobrecimento do solo a longo prazo.
Reciclagem e minimalismo
Dito tudo isso, uma das formas de revertermos esse quadro é apostando em ações e escolhas sustentáveis.
Um caminho é o apoio da reciclagem, que retorna os resíduos que seriam descartados ocupando lixões, aterros ou simplesmente poluindo solo e água, para a produção de novos produtos.
Ainda assim, os índices de poluição pela emissão de CO2 existiriam. Então além de apostar na reciclagem, invista em um estilo de vida minimalista, que consuma apenas o essencial, isso poderá trazer benefícios para todas as áreas da sua vida, quer ver só?
Minimalismo: você já sabe o que esse conceito pode fazer por você e pelo planeta?
Seja uma opção sustentável para o seu consumidor
Quando se trata de uma empresa, a sustentabilidade conflita muitas vezes quase diretamente com o crescimento econômico. Mas temos uma boa notícia para você, existe algo muito melhor a ser almejado que é o desenvolvimento econômico da sua marca.
Desta forma há a garantia de maior qualidade dos produtos, bem como a maior qualidade dos mesmos. Para entender como implementar esse modelo, veja só o conteúdo que preparamos para você.
Desenvolvimento sustentável: como implementá-lo em grandes corporações