Consumo consciente: será que os brasileiros pensam antes de comprar?

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Será que os brasileiros estão evoluindo para o consumo consciente? Segundo o Indicador de Consumo Consciente (ICC), a resposta é sim! Saiba o porquê!

Em Julho de 2016 o SPC Brasil elaborou novamente o ICC – Indicador de Consumo Consciente – que mede o nível de consumo consciente dos brasileiros. Para tanto, utiliza-se “três grandes dimensões – financeira, ambiental e social – numa escala que varia de 0% a 100%, sendo que quanto maior o índice, maior o nível de consumo consciente”. Procura-se, a partir dele, acompanhar as mudanças nos hábitos de compra e ações cotidianas da população ao longo do tempo.

Os resultados

Segundo o ICC, 51,4% dos brasileiros acreditam que consumir conscientemente se trata de refletir sobre as consequências de uma compra antes de concretizá-la, considerando todos os seus impactos. Dada uma escala de 1 a 10, 84,94% das pessoas ouvidas atribuíram nota entre 8 e 10 para a importância do tema.

67,9% (classe C/D/E) e 54,4% (classe A/B) sempre dão preferência a produtos cujas embalagens são recicláveis.

Com o crescimento dos níveis de desemprego, inflação alta e incertezas em relação ao futuro do país, o fator preponderante para os consumidores brasileiros ainda é o financeiro. Apesar disso, foi observado que 53,7% dos entrevistados analisam produtos e marcas, e, se a empresa produtora adota práticas prejudiciais ao meio abiente ou à sociedade, desistem da compra.

Foi constatado também que 70,9% (classe A/B) sempre separam o lixo para a reciclagem. Já em relação às embalagens de produtos, 67,9% (classe C/D/E) e 54,4% (classe A/B) sempre dão preferência a produtos cujas embalagens são recicláveis.

O Indicador de Consumo Consciente foi calculado em 71,7% para os consumidores brasileiros. Segundo a classificação adotada, o brasileiro ainda é um consumidor em transição.

Níveis consumo consciente (ICC)
Níveis de consumo consciente. Fonte: SPC Brasil – Análise Consumo Consciente

A mudança

Ver selo eureciclo

Muitos acreditam que a mudança é feita a partir da educação dos consumidores, mas, na verdade, a mudança pode começar também a partir de quem produz.

As empresas também podem desenvolver a sustentabilidade ambiental e econômica em seus clientes. O Brasil há muitos anos é recordista mundial de reciclagem de latas de alumínio e um fator de grande influência é o impacto financeiro positivo para os recicladores.

O selo eureciclo busca ampliar estes benefícios para diversas cooperativas, envolvendo empresas de bens de consumo na cadeia de reciclagem. Várias marcas já adotaram o selo em suas embalagens e se responsabilizaram pelos resíduos que geram no ambiente. A Reload Positive Beauty, por exemplo, se comprometeu a compensar 200% de toda embalagem que coloca no mercado. Ou seja, ela recicla o dobro da quantidade de plástico que ela produz, se engajando em uma cadeia de reciclagem inclusiva e contribuindo com um impacto ambiental positivo.

E você, já pensou nesta alternativa?

Leia a Análise do ICC na íntegra aqui!

#ReciclagemSemEscândalo

 

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